segunda-feira, 15 de outubro de 2007

COMENTÁRIO SOBRE LIVRO: PEDAGOGIA DA AUTONOMIA DE PAULO FREIRE

"Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa", é nesta linha que Paulo Freire tece que o educador deve ter a conscientizaçaõ que os seres humanos são seres inacabados, que faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca a pesquisa, o pensar certo.
Que ensinar exige segurança, competência profissional, comprometimento, generosidade, diálogo e que saiba escutar; que respeite o educando em sua identidade cultural procurando trabalhar com esta realidade concreta sem discriminação.
É fundamental que o educador desenvolva mecanismos que façam despertar no educando a curiosidade pela busca de aprender, de criar e ser crítico.
Fecho esta síntese com as palavras de Freire "Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender participamos de uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética, em que a boniteza deve achar-se de mãos dadas com a decência e com a seriedade"

terça-feira, 2 de outubro de 2007

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Educação traz jovens índios ao MEC

Maiko de Sousa, 24 anos, saiu de seu estado e viajou de avião pela primeira vez, com destino à capital federal. O motivo da viagem foi um encontro com autoridades e com jovens como ele: indígenas. Maiko, ou Azwrui, como é conhecido na tribo dos guajajaras, no Maranhão, enfrentou o medo de avião para vir expressar ao Brasil as necessidades e preocupações dos adolescentes e jovens indígenas nas áreas da educação, trabalho, saúde e cultura.
Para os 35 jovens de diversos povos que estão em Brasília, a oportunidade de debater os desafios para a educação escolar indígena veio nesta quinta-feira, 20. Maiko e sua colega Luciene Chaves de Jesus, da tribo Pataxó, representando os adolescentes, leram uma carta ao ministro da Educação, Fernando Haddad, ao secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, André Lázaro, e à representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Mairie-Pierre Poirier.
Entre vários assuntos, a carta apresenta propostas para a melhoria da educação nas aldeias. Um dos anseios dos jovens é por maior oportunidade de acesso ao ensino superior. “Tudo o que for tratado sobre os índios tem que ter nossa participação, porque nós conhecemos nossas verdadeiras necessidades”, destaca Maiko.
Fernando Haddad afirma que um dos eixos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) é voltado para a diversidade. “Temos um atraso a ser superado em relação a essa questão”, explica. O ministro ainda ressalta que a ajuda dos indígenas é fundamental para a implementação de políticas públicas efetivas. “Quanto mais estivermos unidos, mais rápido conseguiremos superar esse atraso.”
Ao final da reunião, três jovens entregaram colares indígenas às autoridades. Maicon Santos Soares (Kâhu Wêrimehi) tem 17 anos e cursa o último ano do ensino médio. Ele é pataxó, de Coroa Vermelha (BA), e foi quem deu o presente ao secretário André Lázaro, que considerou o gesto como uma aproximação entre o MEC e os índios. “Já o nosso 'colar' para vocês é dar uma boa educação escolar indígena”, disse Lázaro aos adolescentes.
Encontro — Os jovens estão em Brasília desde o dia 18. Eles participam do 2º Encontro Nacional dos Povos das Florestas, no Centro de Convenções, que vai até o dia 23, e reúne índios de diversas idades, povos e referências culturais. Eles falam diferentes línguas, mas têm um mesmo objetivo: garantir que seus direitos sejam assegurados.
Seringueiros, ribeirinhos, pescadores e organizações da sociedade civil também foram convidados a participar do encontro. A primeira edição foi há quase 20 anos, sob a influência do líder seringueiro Chico Mendes. O desafio hoje é a unificação dos interesses dos povos que vivem na Amazônia, caatinga, mata atlântica, cerrado, pampa e pantanal. Além da conservação da floresta e da distribuição de renda, as discussões enfocam temas como mudanças climáticas e grandes obras de infra-estrutura. Mais de três mil pessoas participam do evento.

20/09/2007 19:05
Letícia Tancredi

Educação indígena: acordo garante qualidade

O Ministério da Educação firmou dois termos de compromisso para a melhoria da qualidade da educação ofertada aos índios xavantes de Mato Grosso. Entre os principais compromissos assumidos pelo MEC estão os de incentivar e financiar cursos de formação de professores indígenas que atuam na educação básica e articular, com a Funai, a definição de políticas para oferecer formação superior aos índigenas.
Os acordos prevêem, ainda, o apoio técnico e financeiro à construção, reforma e ampliação de escolas, para despesas com água e luz e aquisição e manutenção de equipamentos eletrônicos — som, TV, DVD, computadores — e bibliotecas. O MEC vai articular, com a Secretaria de Educação de Mato Grosso e com o Ministério do Esporte, a construção de quadras poliesportivas.
O MEC fica responsável, ainda, pelo suporte técnico e financeiro a projetos de ensino médio integrado e a cursos técnicos profissionalizantes, além do financiamento do material didático por meio da Comissão Nacional de Apoio à Produção de Material Didático Indígena (Capema).
Cabe também ao governo federal apoiar e criar condições para a gestão escolarizada da merenda, de acordo com a demanda local, e articular recursos para atividades complementares, como hortas comunitárias e artesanato. Outra atribuição é garantir a realização das conferências regionais e da nacional de educação escolar indígena.
Demanda — Os acordos são o resultado das reuniões interinstitucionais realizadas na última semana sobre a situação escolar indígena na área ocupada pelos xavantes em Barra do Garças e Canarana. De acordo com o coordenador-geral da educação escolar indígena do MEC, Kleber Gesteira , o documento foi elaborado para atender demandas de quase 140 professores e representantes indígenas dos municípios de General Carneiro, Santo Antônio do Leste, Água Boa, Nova Nazaré, Barra do Garças e Canarana.
Também participaram das reuniões representantes das secretarias municipais de Educação dos municípios envolvidos, da Secretaria de Educação do estado, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Organização dos Professores Indígenas de Mato Grosso (Oprint) e do Conselho Estadual de Educação Indígena do Mato Grosso (Ceei-MT).

24/08/2007 10:14
Juliana Meneses

Comentário do filme: na linha da Didática

O SORRISO DE MONA LISA

O filme conta e recria os custumes da décadade 50.
uma professora de artes (Katharine) educada em uma Universidade liberal, vai exercer o magistário em uma escola feminina tradicional, onde as alunas eram preparadas para serem cultas esposas e responsáveis donas de casa.
O grande desafio de Katharine "Fazer a Diferença".
Ao observar que as jovens alunas recitavam a apostila pela escola, revolucina, fazendo-as agir, criar e construir as suas próprias idéias